terça-feira, 28 de dezembro de 2010

MINHAS FÉRIAS NA CASA DO VOVÔ



Letícia

Creio eu, que casa de avô que mora longe sempre é mais gostosa, afinal todos os dias são dias especiais, pelo menos era assim na casa do meu avô.

Meu avô era um avô de férias, sempre disposto a nos receber da melhor maneira possível em sua grande casa e sempre muito bem arrumada pela “vovó” Jacyra; fazia-nos ficar deslumbrados. Sua casa era diferente de outras; não sei o que me fazia ter essa impressão, talvez pela forma clássica de decoração da tia Jacyra, misturado com os gostos caboclos do vovô. Pois é, era em meio a sofás bonitos que se encontrava a rede do vovô, em plena sala, sempre a espera de um bom cochilo, briga certa das crianças para ver quem se deitava. E ao lado do espelho um menino jornaleiro de madeira que mesmo quando foi vendido ecoava seu mudo som pela sala, afinal algo aquele garoto gritava, já os quadros, pareciam ser escolhidos a dedos, um por um, bem emoldurados, bem pintados, sempre havia uma novidade na parede, e tudo tinha uma função, uma história um por que. Até mesmo a escada era especial, pois era ali que o vovô tentava sintonizar o seu radinho, que como único, pegava as estações “do estrangeiro”, para ele treinar, Frances, espanhol, inglês,...



Lá nunca podia faltar, moda de viola, canto de passarinho e um bom vinho. Bom...na verdade não sei, pois nunca os provava; mas era assim que ele fazia parecer, ao apreciar com tamanho gosto. Pós o almoço, era em volta da mesa que permanecíamos reunidos e eu de caçula intrometida me atirava ao seu colo, para assim começar as seções de mágicas e “contações”.




E é nessa copa, onde os Natais se passavam, onde os passarinhos cantavam, onde as mágicas eram sempre feitas e refeitas e gargalhadas dadas que também tocava as badaladas do relógio do vovô, um som que me causava respeito, às vezes medo, mas era através dele que eu sabia ao me deitar que ainda estava de férias na casa do vovô. Blimblom, blombim, blimblom, blombim, bemmm, bemmm, bemmm, bemmm, bemmm, bemmm, blemm, blemmm, blemmm, blemmm, blemmm, blemmm...


Um brinde ao bom e velho Homero e por cada lembrança que ele tem nos deixado, além das minhas férias de infância! La santé!

Letícia, quase 33 anos, mestre em Design, coordenadora de produção e artes gráficas de uma distribuidora, professora universitária em um curso de engenharia (tudo a ver), ama arte, artesanatos (só não tem muita habilidade pra coisa). E acima de tudo, mãe da Nina.



Escrito na noite de 25/12, às 2h da manhã, com o desejo imenso de estar lá, pertinho dele.
Vovô Homero faleceu no dia 27/12 logo pela manhã. Seu velório e sepultamento foram uma manifestação de memórias, saudades e glória a Deus por esta vida que partiu, mas que sempre brilhará em nós.


quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O NATAL CONTADO EM CORDEL

Meninas Cítricas

No Nordeste do Brasil há um tipo de literatura popular chamada Literatura de Cordel. É um tipo de poema popular, originalmente oral, e depois impresso em folhetos rústicos expostos para venda pendurados em cordéis ou barbantes (daí a origem do nome). Esses poemas impressos trazem rimas e ilustrações feitas com xilogravuras e quando recitados pelos cordelistas esses versos recebem o acompanhamento de uma viola e ritmo cadenciado típico do nordeste.

Empregando essa estrutura literária, a Igreja Batista Central de Fortaleza contou de forma divertida e leve a verdadeira história do Natal; não daquele natal genérico que tem papai noel, rena e neve; mas aquele Natal do nascimento do menino Deus.

Vale a pena conferir!!


Feliz Natal a você e sua família

Juliana, Leilany, Leila, Letícia, Natália e Regiane

sábado, 11 de dezembro de 2010

39 anos de casamento!

Leila
Olá
Meu dia de postar é domingo. Mas domingo tem sido difícil, pois é um dia cheio de atividades, igreja, almoço em família e eu vou deixando e não posto mais. Como hoje é um dia especial e no sábado ninguém posta, eu o farei.


Hoje fazemos, Nino e eu, 39 de casados. Como ele diz, é mole ou quer mais?
Foram anos de muita luta e muita conquista. Viemos para Bauru, muito jovens. Eu casei com quase 21 anos e ele com 24. Hoje, ao ver jovens nesta idade, acho-os tão crianças!

Ontem, dia 10 de dezembro, foi aniversário de minha neta número 1, Laura, que fez 14 anos. Aos meus olhos, tão criança ainda! Nesta idade nós, Nino e eu, já namorávamos. Pode? 

Só Jesus para que conseguíssemos chegar até aqui! Hoje, quase com 60 anos, posso dizer: Até aqui nos ajudou o Senhor e por isso estamos alegres. Fomos abençoados com filhos maravilhosos, netos, bons empregos, saúde (mesmo que de vez em quando levamos algum susto).

Eu me recordo que nos primeiros anos de casados, eu li muitos livros  cristãos sobre casamento. Um deles “Mulher total”, muito me ajudou e outro “Como melhorar seu casamento” foi instrumento de Deus para a conversão do Nino ao evangelho de Cristo. Aconselho a todos que leiam boa literatura, pois isso ajuda a ampliar a visão restrita que, muitas vezes temos, para resolver nossos problemas.

Enfim, com perseverança, com mansidão e sujeição, vamos galgando mais um ano, experimentando cada vez mais amor, amizade e confiança um no outro e ambos em Deus.
Que Deus continue nos abençoando.

Leila Fernandes Arruda, 59 anos, cristã, pedagoga, concepção de educação histórico-crítica, coordenadora do movimento Freinet em Bauru, casada com o Nino, mãe do Léo, da Lei e da Lets. Sogra do Marcus, do Guti e da Renata. Avó de Laura, Gui, Sofia, Daniel e Sara...e do Davi que irá chegar...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Um lugarzinho chamado Etsy

Natália
Provavelmente você já deparou com algum link pra comprar um produto que redirecionava pra um site chamado Etsy. Depois de vários desses redirecionamentos, na maioria das vezes se tratando de produtinho super diferentes e desejáveis, comecei a me interessar por esse tal de Etsy.
Foi fuçando que descobri que o se trata de uma comunidade virtual de "artesãos". No Etsy vc pode vender produtos vintage, artesanato, quadros, bijus e etc... Funciona como um grande bazar onde cada um tem sua lojinha. Vc disponibiliza seus produtos em uma pagina pessoal dentro do site e paga uma taxa bem baixinha sobre os produtos vendidos e tá feito o negócio! De quebra vc ainda tem acesso a produtos super interessantes das lojinhas alheias e os preços podem ser vistos em Real! eeeeee \o/
Tem cada coisa! Vale a pena conferir.
Segue alguns achados super la do Etsy.

Fiquei super empolgada com a ideia de ter uma lojinha virtual. Fui lá e me inscrevi! Ja estou pensando no que vou vender :D  
A Letícia tah me cobrando pra produzir faz um tempo já, e essa semana vou comprar minhas tintas aquarela, entãooooo...... logo posto novidades!! Fiquei tão feliz! Acho que dessa vez a coisa vai!

E vcs, já conheciam o Etsy? Alguem tem lojinhas pra indicar? Ahhh fala alguma coisa aíííí rsss

Beijokas pipokas!

Natália, 23 anos, designer, por enquanto apenas incubadora de sonhos. Namora a dois anos com Thulio! Costureira, faladeira, fuçadeira. Ama JESUS, é apaixonada por arte, suas expressões, Cheiro de chuva e um bom cachorro quente...ai que fome! Há! Está de dieta! E mais um monte de coisas que conto depois! O

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

...e o mais Ele fará!



Letícia

Bem, o que escrever se não sobre a correria de final de ano... Afinal, já estamos em dezembro e passa ano, muda ano e a correria desta época continua deixando todo mundo atordoado.

As muitas decisões geram um nível alto de estresse, o jeito então, é programar as semanas que restam para organizar festas, presentes e viagens. Mas, quantos improvisos pelo caminho! E a gente percebe então, que não há planejamento que supere os gastos e preocupações que vão surgindo.
Sei que a vida de ninguém anda fácil, é perceptível nos olhares dos amigos, da família e até mesmo dos mais desconhecidos.

Pra ajudar, nasci neste bendito mês e a cada ano que passa a vontade de comemorar os muitos aninhos diminui. A pobre Nina, acabou por nascer em Janeiro, se livrou do stress barbudo, mas ganhou IPVA, IPTU, matrícula escolar, material escolar,... Sem contar o “deixa pra lá” que o calor trás.

Ah! “Mas vamos deixar de “xurumelas” e como dizia miss Pollyanna, vamos brincar do ”Jogo do Contente", uma atitude otimista que consiste em encontrar algo para se estar contente, em qualquer situação por que passemos. Afinal, foi em um Natal que ele se originou, quando a pobre menina que esperava uma linda boneca, acabou recebendo um par de muletas — nesse caso, ficar contente porque "nós não precisamos delas!"

Ou se não, podemos aplicar “O Segredo” a Lei da atração que se trata de ver as coisas de uma maneira diferente. Mudar completamente o seu modo de pensar e se relacionar com seus desejos.

Você esperava algo que não recebeu?! Parentes doentes? Mil coisas na sua cabeça sem resolver?! Mil planos a fazer, que pode custar o que você não tem? Trabalhos para corrigir? Sua filha vai para o maternal e ainda dorme só se for de mão dada? Tem que mudar de casa? Passar no meio da confusão do Rio de janeiro? Viver sem saber o que será que vai “virar”?...

Sei lá! Acho que todo esse conflito “temporal e otimista” é decorrente a idade de Cristo e ao peso da cruz (que Ele já carregou), por isso o negócio mesmo, é agradecer a Deus as bênçãos recebidas e CONFIAR QUE O MELHOR ELE SEMPRE FARÁ! Ufa já deu um alívio.

A imagem de hoje, é da incansável Nina, carregando sua mochila para a escola, sem nem se preocupar que é Natal, confraternizações, problemas de saúde e em seus 2 aninhos que se aproximam.
Boas Festas e um ótimo fôlego para 2011.

Letícia, quase 33 anos, mestre em Design, coordenadora de produção e artes gráficas de uma distribuidora, professora universitária em um curso de engenharia (tudo a ver), ama arte, artesanatos (só não tem muita habilidade pra coisa). E acima de tudo, mãe da Nina.