terça-feira, 15 de março de 2011

ÁGUAS DE MARÇO

Letícia
Dizem que o ano só começa, de fato, depois do Carnaval. “São as águas de março fechando o verão”, eternizou Tom Jobim. O site da revista TPM fez um post que convidou cinco mulheres para responder: O que você espera das águas de março?

E aí eu fiquei pensando, nas minhas expectativas e das pessoas que amo para tais águas...
Acho que a minha primeira expectativa é muita saúde, e não é demagogia não, (Só Saúde e Paz, o resto eu corro atrás...) é a pura necessidade, são tantos probleminhas e “problemões” que peço de coração ao meu bom Deus, que essas águas derramem saúde sobre nós. Depois, peço que elas abram as portas que estão fechadas, afinal foi uma atrás da outra... Que ela traga também, as pessoas que amamos para mais perto e por fim nos faça feliz com o que somos e o que temos.


...É a promessa de vida pro meu coração. E você o que espera das águas de março?!

Letícia, 33 anos, mestre em Design, coordenadora de produção e artes gráficas de uma distribuidora, professora universitária de um curso de engenharia (tudo a ver), ama arte, artesanatos (só não tem muita habilidade pra coisa). E acima de tudo, mãe da Nina.

terça-feira, 8 de março de 2011

O ESSENCIAL

Letícia

Depois da faxina interna em novembro, tive uma fase “vamos arrumar a casa” (já estou precisando de outro). Neste momento “Dita”, dei uma geral no meu guarda roupa, pois dava medo de ver e escrevi este post (que ficou sem ser postado por problemas no computador).

Cansada de roupas abarrotadas e de coisas que não uso por diversos fatores: fora de moda, sempre amassadas, tudo básico demais, parecido demais, esporte demais, larga, apertada,... Lembrei-me de um livro que li em 2005, que na época me ajudou a dar uma animada no estilo. O livro já bem conhecido (publicado em 1999) é o famoso O Essencial - O que você precisa saber para viver com mais estilo da Constanza Pascolato –(indicado pela minha amiga Elba) editora Objetiva – 239 pag.


Para quem ainda não leu, ou como eu, precisa sempre relembrar, vai de lambuja um resumão que fiz quando li:

Os 7 essenciais
- 01 saia reta preta
- 01 terno - calça reta, sem modismo, preto preferência (ou marinho, bege, cinza)
- 01 par de jeans - (Limpo e puro na forma)
- 01 camisa branca (clássica) - Desenho discreto e simples (algodão puro, mínimo de elastano)
- 01 cardigã - Linha, lã e cashmere – dias frios Linha, algodão ou viscose – dias quentes
- 01 camiseta preta
- 01 camiseta branca (sem folgar, nem apertar)
- 01 vestido preto (clássico) – feito pra você

Extras
- 01 twinset (cardigã e suéter)
- um casaco desestruturado Misto casaco/paletó – reto. crepe, lã, acetato, camurça, couro - Sem ombreira ( preto, marrom, cinza, bege)
- Xale ou Estola - (algodão, seda, crepe, lã ou veludo) lisas e franjados.
  Quadrado: de no min 1,20x1,20m
  Retângulo: 1,50x0,80m
- Saia evasê preta (corte moderno)
- Calça Bege (corte reto)
- Jaqueta Jeans (mais clássica que puder – tamanho exato)
- Top - Crepe em viscose, multifibras, linha, aderir ao corpo sem apertar (preto, cinza, bege, vermelho) pode ousar

Sapatos: Os pares essenciais
- Mocassim
- Sapatilha
- Sapato fechado, de salto
- Sandália rasa
- Sandália de salto
- Tênis (tradicional)

Acessórios essenciais:
- Óculos escuro
- Bolsas
- Lenços/ cinto
- Jóias
- Bijuterias

Cores: Branco, Bege, Cinza-prata, cinza-mescla, preto, marrom e azul-marinho.

Perfeito não?! Adoraria ser “essencial” assim. E a gente ainda insiste nos balangandans da vida!

Letícia, 33 anos, mestre em Design, coordenadora de produção e artes gráficas de uma distribuidora, professora universitária de um curso de engenharia (tudo a ver), ama arte, artesanatos (só não tem muita habilidade pra coisa). E acima de tudo, mãe da Nina.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Centolla, caranguejo gigante da Patagônia chilena

Leila
queridos leitores deste blog

Cá estou novamente para revelar uma mancada que demos na viagem a Santiago do Chile, neste ano.

Todos nos falavam da necessidade de visitarmos o mercado popular, que não é como o de São Paulo, mas que é muito interessante e lá há um restaurante muito bom, que tem o prato típico feito à base de caranguejo. Todos eram unânimes que é delicioso e que deve-se experimentar.

Bem, fomos ao passeio pela cidade, promovido pela agência de turismo contratada por nós e o passeio terminou no mercadão. Logo que ali chegamos, garçons (diga-se, brasileiros) vieram nos abordar com o bonito caranguejo em mãos, como podem ver na foto postada. Este prato é feito de um caranguejo gigante chamado centolla e é um prato muito sofisticado.

Como era meu aniversário, Nino estava todo "aberto". Já havia me dado um conjunto de bijuterias de prata com as pedras típicas "lapisazule" . Só não deu com pedras maiores, porque "segurei" e escolhi um conjunto mais em conta. Quando o garçon disse que um caranguejo dava para dois (dá para quatro, viu?) Nino fez rapidamente as contas (em dinheiro chileno) e dividiu 70 000- (o valor do prato) por 2, o que deu 30000 para cada e achou possível.
O prato é saborossísimo, desta forma precisamos pedir algumas bebidas para acompanhá-lo e pedimos meia garrafa de vinho  (para mim)e duas cervejas (pequenas) para o Nino.
Ao pagarmos levamos um susto: pela primeira e única vez no Chile, a conta veio em dinheiro chileno e brasileiro. Transformada em real n ossa refeição ficou em nada mais nada menos que $420,00.


Ficamos tão aturdimos que não conhecemos o mercadão. Cuidado! não vacile! Este prato dá para quatro pessoas comerem muito bem.
Até hoje nos divertimos com tudo isso. Mas posso dizer foi um belo dia de aniversário.

Leila, 60 anos,mulher,  mãe, avó, professora, amiga.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Dia da Mulher numa casa de repouso

Leila
Olá prezados seguidores

                                                                   tia Jacyra e eu

Ontem, dia 2 de março foi dia de projeto, ou melhor dizendo, dia de Adriana e eu irmos à casa de repouso de Bauru, onde moram 13 idosas. Muitas tem Alzheimer. Temos lá um projeto de culinária. Fazemos visitas de quinze em quinze dias. A cada dia as mulheres vão se tornando mais receptivas. Nesta quarta comemoramos o dia da mulher e além de fazermos bombons, que algumas enrolavam, distribuímos colares, que conseguimos com amigas nossas. Foi uma festa. A alegria foi geral e no fim até as cuidadosas ganharam um.

Antes desta experiência não havia sido voluntária, ou melhor, só dentro de minha área de pedagogia. Não me atrevia em fazer trabalhos voluntários por n causas. Uma delas, era por não acreditar que este trabalho desse frutos, fosse positivo. Hoje modifiquei esta forma de pensar. Creio que dá frutos não só a quem recebe, como a quem dá. Creio mesmo que nós somos os maiores ganhadores. Há de se ter cuidados especiais, pois como no nosso caso, estamos invadindo um espaço particular e é preciso que se faça uma avaliação contínua. O espaço é do outro e é preciso ser sincero e não vacilar. Temos tirado fotos, mas só colocarei as de minha madrasta e as nossas, pois não temos autorização das famílias e aí....

O fato de ir construindo cada passo, um de cada vez, como diz a Leilany em sua mensagem anterior, faz-nos ficar sonhando, planejando, tendo pensamentos criativos...

Tem valido a pena esta estrada por vários motivos:

  • De conviver mais com minha amiga e juntas fazermos algo para o outro;
  • De alegrar pessoas que têm sido solitárias e com problemas de saúde;
  • De auxiliar alguém que tem feito um trabalho em prol de um grupo sofrido;
  • De sentir-me útil e não recompensada financeiramente, como é comum em nossa sociedade capitalista.
Enfim vamos continuando. Quer experimentar? Se já faz algo assim, que tal comentar neste blog?

Leila Fernandes Arruda, pedagoga, cristã, esposa, mãe e avó de quase 7 netos. Profissionalmente no momento dá aulas de Didática no IESB-Bauru.