Leila
Olá prezados seguidorestia Jacyra e eu
Ontem, dia 2 de março foi dia de projeto, ou melhor dizendo, dia de Adriana e eu irmos à casa de repouso de Bauru, onde moram 13 idosas. Muitas tem Alzheimer. Temos lá um projeto de culinária. Fazemos visitas de quinze em quinze dias. A cada dia as mulheres vão se tornando mais receptivas. Nesta quarta comemoramos o dia da mulher e além de fazermos bombons, que algumas enrolavam, distribuímos colares, que conseguimos com amigas nossas. Foi uma festa. A alegria foi geral e no fim até as cuidadosas ganharam um.
Antes desta experiência não havia sido voluntária, ou melhor, só dentro de minha área de pedagogia. Não me atrevia em fazer trabalhos voluntários por n causas. Uma delas, era por não acreditar que este trabalho desse frutos, fosse positivo. Hoje modifiquei esta forma de pensar. Creio que dá frutos não só a quem recebe, como a quem dá. Creio mesmo que nós somos os maiores ganhadores. Há de se ter cuidados especiais, pois como no nosso caso, estamos invadindo um espaço particular e é preciso que se faça uma avaliação contínua. O espaço é do outro e é preciso ser sincero e não vacilar. Temos tirado fotos, mas só colocarei as de minha madrasta e as nossas, pois não temos autorização das famílias e aí....
O fato de ir construindo cada passo, um de cada vez, como diz a Leilany em sua mensagem anterior, faz-nos ficar sonhando, planejando, tendo pensamentos criativos...
Tem valido a pena esta estrada por vários motivos:
- De conviver mais com minha amiga e juntas fazermos algo para o outro;
- De alegrar pessoas que têm sido solitárias e com problemas de saúde;
- De auxiliar alguém que tem feito um trabalho em prol de um grupo sofrido;
- De sentir-me útil e não recompensada financeiramente, como é comum em nossa sociedade capitalista.
Leila Fernandes Arruda, pedagoga, cristã, esposa, mãe e avó de quase 7 netos. Profissionalmente no momento dá aulas de Didática no IESB-Bauru.
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