domingo, 10 de abril de 2011

CONTRA PONTO AO FLÁVIO - DE GLÁUCIA

 Queridos leitores
Mais uma vez utilizo o pensamento de uma amiga para complementar, ou melhor, para fazer contra ponto com o pensamento de Flávio. É assim que chegamos ao conhecimento dialético. Precisamos pensar a partir de pontos de vista diferentes. Gláucia é antiga companheira minha, do movimento de professores Freinet. 
Leila


Olá amigos e companheiros de luta por uma escola melhor...
Diante dessa triste notícia é impossível se calar, porém as palavras não me vêm... O que dizer? Parece que a garganta emudece e pede um minuto de silêncio... muitos minutos de silêncio, pelas vítimas... todas elas...
A escola (essa tradicional) é mesmo um lugar chato, concordo Flávio, mas nada justifica uma violência dessa, somente a loucura e desespero.
A escola precisa mudar, a sociedade precisa mudar. O Brasil tem importado tantas bobagens americanas, mas ainda não tínhamos copiado essa violência assim insana.
É preciso rever o modelo de escola, mas também concordo com o Bernard: a pedagogia não é panacéia, não é solução para todos os males.
Se esta calamidade tivesse ocorrido num hospital ou numa repartição pública ou num shopping, não sairíamos acusando essas instituições pela tragédia. A escola e a educação fazem esse movimento de se rever (pelo menos a parte dela empenhada numa verdadeira humanização).  Isso é bom, pois a escola procura refletir sobre si mesma e perceber suas falhas.
Do silêncio chocado, concordo com você Flávio, precisamos passar ao grito de recusa a toda e qualquer violência! Precisamos avançar no TRABALHO! Esse trabalho que deve ser de cada professor e de cada aluno no processo de humanizar-se.
Deixo apenas abraços a todos, abraços de luto e reflexão. Abraços aos familiares das vítimas. Abraços silenciosos...
Gláucia

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