Leila
Alô pessoas que me lêem neste domingo.
O ser humano é maravilhoso em sua constituição. Complexos, vamos nos constituindo através de nossa história e de nossa cultura. Somos portanto, produto e produtores de cultura. Nascemos e desde então nos aculturamos e nos tornamos, nos constituímos e com isso nos transformamos e somos transformados. Mas como é difícil modificarmos em nós algo que está cristalizado, enraizado, instalado. Paulo Freire, grande educador que admiro muito, tem uma frase que diz: “Mudar é difícil, mas não impossível”. Eu creio nisso a partir de que tomamos consciência da necessidade de mudarmos. Desta forma, a consciência é o primeiro passo para uma mudança. O que acontece conosco, principalmente com os educadores é que temos consciência de nossas necessidades de mudanças, mas ficamos nisso, nos lamentamos em nosso “muro de lamentações”, com Deus em nossas orações, mas em seguida cometemos os mesmos atos que não queríamos cometer...É preciso algo que nos choque, algo forte que nos faça dar meia volta e iniciar novo caminho. É como a conversão. É necessária uma pequena conversão a cada necessidade de mudança.
Estes dias tive um exemplo na vida de meu filho Leo e de minha nora Renata. Eles fumavam muito e sabiam que precisavam parar, mas o hábito os impedia e com isso se intoxicavam e queimava muito dinheiro. Leo e Renata não fumam mais. O que os motivou a parar? Algo maior. Uma gravidez (depois dos 10 anos de Guilherme), Renata engravidou. E aí adquiriram força para novos hábitos. Disseram não ao cigarro. A gravidez foi o fato que os motivou. É preciso que façamos nascer, assim como uma gravidez, germinar dentro de nós algo muito forte, para nos impulsionar a mudanças em nossos comportamentos e atitudes para que ao olharmos nossas ações não venhamos a dizer: outra vez? De novo? Mesmo que precisemos recorrer a algum médico da alma, saiamos da simples conscientização. Eu quero isso para mim. Faço isso público para que tenha mais força, torne-se uma consciência coletiva.
Leila Fernandes Arruda, 59 anos, pedagoga, mestre em Assentamentos Humanos, 3 filhos (Leo, Lei e Lets) 2 genros (Guti e Marcus), 1 nora (Renata) além de avó da Laura, Guilherme, Sofia, Daniel, Sara, Nina e.... e.....
Parabéns Re e Léo por mais essa feliz decisão em suas vidas!!
ResponderExcluirQue Deus continue a lhes abençoar!!
bjs com saudades