segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Pátria amada Brasil!

Leila
Só nós brasileiros para aceitarmos um país dirigido da forma que é. Neste final de semana tomamos um over dose de heroísmo. Nossos soldados, nossa força armada, fizeram uma guerra contra o tráfego de drogas. Por que chegou a isso? Por que estas milícias e marginais tomaram conta dos morros e dos bairros mais pobres? Simplesmente porque foi permitido, foi deixado.

E por que agora? É preciso, porque injetarão milhões de dólares, euros etc no Rio de Janeiro, no Brasil, para a copa do mundo, para as olimpíadas.

Tudo por causa de dinheiro...Não é pensando no povo, em nós...é o dinheiro e só ele que os faz agir como agiram.

E a educação? Como anda a educação no país? Parece-me que pouco mudou em termos de autoritarismo. Parece-me que os dirigentes das escolas públicas do estado vivem ainda sob as concepções de educação autoritárias, centralizando o poder e querendo administrar sozinhos, as escolas. Não perceberam ainda que o mundo mudou, as famílias mudaram.

Estas últimas semanas, no jornal da Cidade de Bauru, surgiram várias notícias envolvendo a direção de escolas, a revolta de alunos de curso médio por aulas não dadas, direções de escola que não querem trabalhar de mãos dadas os pais e a comunidade.

É preciso que os valores sejam outros...É preciso que o valor maior seja o bem estar do povo...É preciso que se socialize o país e a educação. Parem com o teatro, com o circo. Dêem-nos pão e educação.

Leila Fernandes Arruda, 59 anos, cristã, pedagoga, concepção de educação histórico-crítica, coordenadora do movimento Freinet em Bauru, casada com o Nino, mãe do Léo, da Lei e da Lets. Sogra do Marcus, do Guti e da Renata. Avó de Laura, Gui, Sofia, Daniel e Sara...e do Davi que irá chegar...

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