Emerson por Letícia
O texto abaixo, foi escrito para um editorial pelo gerente de MKT da empresa onde trabalho. Apesar dele achar seus textos sempre bem "apimentados" (ex: no final esse não entrou na revista) eu gosto bastante e achei que deveria ser compartilhado. Por isso, pedi sua permissão para postá-lo aqui. Era para ter o postado no Diga Lá de sábado, espaço aberto à todos os amigos (mas ainda não utilizado), como não foi possível pela correria, acabou ficando mais interessante, pois hoje, é aniversário do autor! Salve Cabeça!
A vida e a arte se fundem. Para àqueles que vivem plenamente, há um momento onde é impossível que se distinga a arte de se viver da inspiração que dá vida a arte.
Acalmar o coração e descansar a mente para que se possa pensar, investigar novas razões que justifiquem a natureza das coisas. Uma arte é para ser sentida, é diante de você a grande oportunidade de entender algo de forma diferente, é quebrar seu ego, é sair do conforto e admitir que há muito para se aprender. Um aprendizado íntimo e sensível que se revela e conquista espaços dentro de uma nova pessoa que simplesmente teve a coragem de romper com conceitos pré-concebidos pela “mídia digital emburrecida”.
Sim! Você que é tão ocupado, envolto a tantas informações e novidades que lhe geram inseguranças a todo o momento, há de se ter coragem e despender um tempo ao disfarçado ócio que lhe instigará e fará ressurgir em você a sua natureza provocativa, contestadora e criativa.
Cercamos-nos de tarefas, de motivos para nos entretermos numa vida vazia. Consideramo-nos protagonistas cercados de brinquedinhos e redes de relacionamentos que mais parecem uma teia a te prender e sugar suas forças. Quem está de fato no comando de sua vida?
Para ser arte, basta ter origem na alma. Tudo que se é verdadeiro e expressivo é arte. Tudo que se toca, mas não se pode possuir. Que transforma, mas não se explica todo o sentido. Que se faz crer, mas não promove o ciso. A arte é particular, foi gerada na intimidade de seu autor ou talvez este tenha sido o seu simples instrumento. A arte é uma manifestação do inconsciente, “ela” já existia antes de sua consumação, pois é resultado das experiências vividas que encontraram uma brecha para nascerem no âmago daqueles que se negam a vender a sua preciosa vida.
O que assusta é a superficialidade da pseuda arte massiva contemporânea. É a conversão de todo o sentimento em simples mercadorias com curto prazo de validade, é o produto pronto para o consumo, uma “arte” sem forma, conteúdo, herança e identidade. Quão pobre está nossa geração, tão informada, conectada, “plugada”, “linkada”, “twittada” e ao mesmo tempo vazia. Essa verdade se reflete socialmente, nos breves relacionamentos e na incapacidade de verbalização de sentimentos e aspirações.
Para concluir, gostaria de citar Oscar Wilde, um escritor Irlandês que viveu no século XIX e desde então já refletia assim: “Viver é a coisa mais rara do mundo - A maioria das pessoas apenas existe.”
Fico imaginando o que o mesmo não pensaria nos dias de hoje.
Emerson, 38 anos, gerente de marketing de uma distribuidora de perfumaria e medicamento, músico, boleiro, comercialino, jogador de PS3 e amigo fiel. (perfil criado por mim, dá próxima vez, peço um personalizado!).
Bom dia Leilany,passei para deixar uma sugestão para vc,no dia 29/7 ás 16:00hs no canal Brasil será exibido no programa "Sem Censura, debate sobre a criação de filhos e mais outros assuntos sem fugir do contexto.Lembrei do seu tema:"Confissões de mãe" ,atriz e escritora convidada, será, Maria Mariana.Não vai perder hem!
ResponderExcluirbjo grde.Ana Paula.