MINHA VIAGEM À FRANÇA

Leila

Tive um privilegio impar neste mês de julho. De ir à Europa, ou melhor, à França.

Fui a um encontro de professores que são adeptos da Pedagogia Freinet.

Convivi com pessoas de países variados e culturas bem diferentes da nossa. Muitas coisas e idéias em comum, porém bastante diferenças.

As malas dos brasileiros eram as maiores.

Os franceses, apesar da fama de “chics”, eram os mais despenteados, os mais mal cheirosos. Lembro-me de quando menina, diziam que o banho deles era uma vez por semana. Ouvi dizer que isso é verdade ainda hoje e vem da cultura antiga, quando eram proibidos de tomar banho. Um amigo brasileiro, viu um senhor estrangeiro (não me recordo o país, não era francês) chegar no banheiro para o banho, tirar uma “luva tipo bucha” e banhar-se na pia.

Enquanto os africanos homens também não cheiravam bem, as africanas mulheres ganharam o concurso de beleza. Vestiam-se de forma belíssima e eram bem cheirosas.

As músicas francesas, suas danças, assim como as de outros países, eram bem chatas. Creio que nenhuma ganhou das danças e músicas brasileiras. Não estou puxando a sardinha para o meu lado não. No dia de nossa apresentação, ferveu geral. A animação era total.

Enfim, creio que nós brasileiros, só erramos pelo tamanho das malas, que poderiam ser bem menores, seria melhor para viajar e poderíamos até comprar mais nos “soldos” de Paris.

Enfim, conviver com outras culturas é um grande aprendizado e muito gratificante.

Leila Arruda, 59 anos, pedagoga, mestre em assentamentos humanos, professora de Didática do IESB, coordenadora do núcleo Freinet de Bauru, mãe de 3 filhos (Leopoldo, Leilany e Letícia) e vó de 6 netos.