terça-feira, 29 de junho de 2010

Quando ter o segundo filho?!

Letícia

Quando a gente namora, as pessoas nos perguntam quando iremos casar. Quando casamos, nos perguntam quando iremos ter filhos e quando temos um filho, não nos perguntam mais quando iremos ter outro filho e sim “se” iremos ter um próximo filho (pois hoje a opção é filho único)... Eu estou nesta fase, o pior é que a pergunta que vem do Guti, meu marido, é quando e porque não já!

Sempre fui muito organizada, planejamento faz parte da minha vida, escrevo, visualizo, penso, repenso... Sempre achei que com 28 anos iria ser mãe, mas pra quem não sabe, a Nina só veio após 3 longos anos de chatos tratamentos e duas inseminações. Nesse tempo Deus foi tratando e mostrando sua soberania nas nossas vidas. A todo o momento Ele me dizia: o TEMPO é meu! O controle é meu e o milagre é meu!

Minha gravidez foi maravilhosa até o sexto mês, depois disso comecei a inchar muito, de 35 passei a calçar 38, comecei a ter problema no túnel do carpo e com isso tinha dificuldades para digitar, por brinco, arrumar o cabelo,... e dormir. A Nina nasceu em janeiro e apesar das 39 semanas de gestação, nasceu com baixo peso (2,095Kg) e uma semana depois tive um início de eclampsia pós parto.


Pensar em outro filho neste momento me parece loucura, mas qual seria o melhor momento para nós? Se realmente ele virá naturalmente... Definitivamente, não sei.

Para tal planejamento a gente se pergunta sobre condições financeiras, se compensa dar tudo do melhor, ou dividir, se tem espaço pra todos no pequeno apartamento, se não tem tempo pra um (passa o dia na escolinha) vai arrumar outro pra quê?!!


Sou a caçula de três filhos. Meus irmãos, Leopoldo e Leilany, hoje estão distantes e apesar de todas as nossas diferenças, a coisa que mais pesa em meu coração é a falta que eles fazem e a coisa que mais me alegra é saber que posso contar com eles a qualquer momento. Deus me deu amigos eternos, fora os que ganhei do Guti e isso é benção sem limites.

Sinto que é hora de me voltar pra Deus e ouvir Ele me dizendo sobre o seu tempo e sobre a sua vontade. Não sei se estou disposta a passar por tudo novamente, mas estou disposta a me dispor segundo a sua boa e eterna vontade.
Afinal, o CUIDAR DE MIM faz parte, porque esta é a BAGUNÇA DO MEU CÉU!

Letícia, 32 anos, mestre em Design, coordenadora de produção e artes gráficas de uma distribuidora, professora universitária em um curso de engenharia (tudo a ver), ama arte, artesanatos (só não tem muita habilidade pra coisa). E acima de tudo, mãe da Nina.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Como um só homem


Natália
Alou minha gente!
Depois do furo na semana passada, não podia deixar de postar hoje rs
Peço desculpas!

Hoje, quase terça, dia de mais um jogo do Brasil! Dia que me resultou em uma boa dor de cabeça... mas eu vou dormir e passa... eeeenfim!
Brasil ganhoooooou!!!!!! uhul!!
Estava eu esperando meu excelentíssimo amor me buscar no trabalho hoje e pensando na vida, aí comecei a matutar a respeito da situação em que me encontrava. Plena segunda feira, 3 e pouco da tarde, um dia normal (ou quase rs): dia de jogo...
É abismante a comoção geral do nosso país com relação ao futebol!
Paramos empresas, trancamos o transito, sopramos Vuvuzelas(é assim que se escreve?),
sofremos, torcemos, nos unimos, eee eteceteras, tudo isso por uma bola que rolando pelo gramado se tornou uma paixão nacional. É admirável com isso transforma o brasileiro!
Ficamos todos imersos nesse "sentimento copa do mundo".
Acho tudo isso realmente fascinante. Mas é claro que não tem como não imaginar como seria se a sociedade toda se unisse e se mobilizasse assim também para outras coisas como política, justiça e por aí vai....
Me lembro sempre de alguns textos da bíblia onde se fala sobre o povo de Israel que "Como um só homem" fazia isso ou aquilo. Acho que essa maneira que o povo tinhaa de agir, tem muita coisa em comum com o que vemos hoje na copa do mundo... todos se mobilizando por um objetivo comum. A mesma intenção. O mesmo desejo.

Devíamos viver mais copa do mundo no nosso dia-a-dia...

beijokas pipokas!


Natália, 22 anos, designer, por enquanto apenas encubadora de sonhos. Namora a dois anos com Thulio! Costureira, faladeira, fuçadeira. Ama JESUS, é apaixonada por arte, suas expressões, Cheiro de chuva e um bom cachorro quente...ai que fome! Há! Está de dieta! E mais um monte de coisas que conto depois! Ok? ;)

DE QUE SÃO FEITOS OS MENINOS?



Leilany Arruda

Desde sempre tive medo de ser mãe de meninos.

Fui menina muito espivitada, dei trabalho, mas achava difícil ser mãe de meninos, educá-los para serem homens amorosos, fiéis a suas futuras esposas, companheiros, honestos, líderes fortes e ainda assim não terem cara de "meninos educados pela avó".

Mas a vida me deu um desafio maior que esse. A vida me deu um menino em meio a outras 3 filhas meninas! E ainda "par de vaso" (gemelar) de uma menina.
Agora vou vivendo o desafio de educar esse menino.

Mas em que educar meninos é diferente de educar meninas? Me perguntariam aqueles que ainda não tiveram o desafio dessa tarefa.

Ontem teve uma festa aqui no condomínio e essa questão, que já venho matutando por aqui, ficou-me ainda mais evidente. Eram umas 15 crianças de diferentes idades em um aniversário de 1 ano, todas muito conhecidas entre si, visto que moram no mesmo condomínio que só tem uma rua. A palhaça animadora da festa, que por sinal trabalhava muito bem, ficou quase doida com os meninos de aproximadamente 8 anos. Eles atiravam comida nos outros, atrapalhavam as brincadeiras das outras crianças, estragavam as brincadeiras propostas, atropelavam as crianças menores, não esperavam sua vez e nem respeitavam as regras, subiam em qualquer coisa para poder pular, chutavam qualquer coisa que pudesse rolar, corriam em volta das mesas, em torno das pessoas....

Tirando o aspecto Falta de educação, principal ingrediente do mais terrorista dos meninos que ali estavam, tinha algo diferente nos meninos, penso eu que se evidenciava pela total necessidade de arriscar a própria vida sem nenhum motivo.

Em minha geração pude ver de perto o mesmo acontecer. Meu cunhado querido, que hoje é um dos homens mais honesto, bom filho e marido que conheço, quase matou uma grávida do coração ao colocar uma bomba no banheiro de um ginásio durante um retiro de nossa igreja quando tinha por volta de 10 anos. Ele e seu primo, que hoje é marido maravilhoso, advogado e bom filho, eram terroristas em nossas reuniões de adolescentes. Suas mães e pais são parte do grupo de pessoas mais valorosas que conheci. Profissionais de destaque na sociedade e homens e mulheres de valores primorosos, mas viveram em muitos momentos saias justíssimas por causa do comportamente de seus filhos meninos.

Aí me pergunto:

Como educar meu menino para impedir o ímpeto que o impele a subir em cima do telhado? Como fazê-lo levar a lei da gravidade a sério? Como fazê-lo chegar vivo e inteiro à vida adulta sem colocá-lo em uma bolha?

Por enquanto só tenho as perguntas e o livro que estou lendo: Educando Meninos.

Atualmente o Dan já é íntimo do PS... Escoriações, pontos na testa, corte na língua e vários galos em um pequeno menininho de apenas 1 ano e 8 meses.

Deixo vocês com essas questões, com o versinho que minha mãe gosta de recitar e quem sabe no futuro com o vídeo (que tentei postar por mais de 4 horas e não consegui), do meu traquina jogando futebol enquanto as irmãs assistem TV.

De que feitos os meninos?
De que são feitos os meninos?
Rãs, caracóis, rabinhos pequeninos...
Disto são feitos os meninos!

De que são feitas as meninas?
De que são feitas as meninas?
açúcar, perfumes e outras coisas finas...
disto são feitas as meninas!
Coleção mundo da criança - Volume 1

Leilany tem 34 anos, é Pedagoga, mestre em Educação pela Universidade Federal de São Carlos. Mãe de Laura (13), Sofia (6), Sara e Daniel (1,8). Casada há 15 anos com Marcus. Atua na área da educação há mais de 15 anos, chefiou equipes e atualmente coordena uma casa, o exército de filhos, a empregada, presta assessoria na área de Trabalhos Acadêmicos e escreve para os blogs CRAZY MOM e CitroNelas.

domingo, 27 de junho de 2010

CRECHES FILANTRÓPICAS: Anúncio e denúncia

Leila
Há alguns anos realiza-se um movimento no Brasil de transformar as creches em instituições educacionais. As creches que historicamente eram tidas como assistencialistas, mesmo com a mudança legal, são dirigidas até hoje por uma diretoria voluntária que é eleita de dois em dois anos. A partir da lei, as creches passaram a ser vinculadas à Secretaria da Educação, e assim tem-se valorizado os aspectos educacionais, mostrando que educação e cuidado são prioridades únicas e são movimentos dialéticos de uma mesma realidade. Esta ida para a educação trouxe para as creches uma outra visão. A criança tornou-se a prioridade. Os educadores passaram a receber formação continuada, criou-se um Projeto Político e Pedagógico, a creche passou a ser supervisionada pela Secretaria da Educação.
O que acontece na prática, é que a diretoria voluntária composta de uma dezena de pessoas e que se reuni, quando muito, de forma quinzenal é quem dirige a entidade seus destinos maiores. A coordenadora de creche fica à mercê da diretoria, mais na figura de seu (sua) presidente. Qual é o problema? São inúmeros os problemas, visto que são pessoas voluntárias de diferentes áreas profissionais. Outros problemas acontecem quando a diretoria que entra, é a mesma de alguns anos atrás e procura, com olhos no passado e não no futuro, transformar a creche numa cópia do que já foi. A creche que caminhava com um projeto coletivo realizado pelo corpo docente e profissional, em função das crianças, passa a ser administrada com visão assistencialista e autoritária como era a realidade de alguns anos atrás.
Esta é a denúncia. Não dá para ter-se um projeto educacional em continuidade com uma diretoria de voluntários que se modifica de dois em dois anos, com uma diretoria que não vê a coordenação como alguém que dirige, mas que cumpre ordens dadas que muitas vezes vai de encontro com a proposta educacional.
E qual seria o anúncio? Se o Estado é quem hoje dá condições financeiras da creche funcionar, é preciso que o poder público assuma de vez as creches e que estas deixem de ter o caráter filantrópico. Como fazer? Não sei que medidas deveriam ser adotadas de forma legal, porém penso que poder-se-ia, em forma de lei municipal, criar diretorias com o corpo de educadores de creche, que a dirigiriam com a supervisão da Secretaria da Educação. Poder-se-ia inclusive, tornar a coordenação em diretoria, quem sabe, num movimento de democratização do Estado de São Paulo, estado este tão autoritário, através de eleição de seus pares.
Creio que Bauru, com uma ação conjunta da Secretaria da Educação e Câmara de Vereadores, daria um passo grande rumo a uma cidade mais avançada. Para mim, mais do que construir shoppings, Bauru evoluiria muito mais, com creches verdadeiramente educacionais.
AVANTE BAURU
Matéria postada no JC Bauru dia 29/06/2010
Leila Arruda, 59 anos, pedagoga, mestre em assentamentos humanos, professora de Didática do IESB, coordenadora do núcleo Freinet de Bauru, mãe de 3 filhos (Leopoldo, Leilany e Letícia) e vó de 6 netos.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Tudo pronto pro jogo de logo mais? E você como está? E o mundo a sua volta?

Regiane Montilha


Eu estarei apenas com uma camiseta verde e amarela, cabelo precisando de um bom cuidado, unhas, depilação... Tudo atrasado!
Depois de mais uma semana Power, cá estou, bagaçada, descuidada! Ainda bem que hoje tem essa brechinha da manhã, dá pra ficar em casa curtindo muuuito! Curtindo escrever pro Citronelas, curtindo colocar roupa da máquina pro varal, curtindo digitar relatórios, estudos de caso... adorando a idéia de logo mais ter que fazer uma comidinha só pra mim e ter uma televisão, só pra mim, para poder gritar e torcer sozinha nos momentos tensos que a nossa Seleção tem nos proporcionado... puxa que manhã deliciosa! E por fim dessa manhã tão digamos "emocionante”, sendo o Brasil campeão ou não, borá trabalhá! Lááá, do oooutro lado do mundo (ainda em Bauru (há quem diga))!!!
Peraí! E o cabelo precisando de um bom cuidado, unhas, depilação... e o meu tempo, onde entrou? Não entrou né? Pois é!

Para refletir: Adianta trabalhar os dois períodos e não ter tempo de gastar o dinheiro? Hahaha ta sobraaando!

(E o mundo a minha volta como está?) Muita calma nessa hora! Não escolhi trabalhar dois períodos, porém concordei quando me solicitaram para a dobra. Estamos no auge da inclusão das crianças especiais nas escolas de ensino regular não é verdade? Pois bem, pasmem! Vou só dar um exemplo: de um concurso realizado em 2007, (Bauru) foram chamadas até agora 15 pessoas para trabalhar com inclusão nas escolas! Olha que beleza! Que inclusão!
E porque que tenho que pegar pra mim os problemas do mundo? Isso é um problema do poder público! Quantas gente na lista de espera do concurso? Meu!!! Vai contratar! Mas é claro que pagar dobra pros professores é mais vantajoso né?
Acontece que nós enquanto professoras permitimos que isso aconteça, ou por motivo financeiro ou por apelos do tipo: não tem quem atenda essa criança, ela ta lá e aí você vai deixar? Ééé rapadura é doce mais não é mole não!!! O que fazer????
Olhar e lamentar( )
Olhar e fazer o que precisa ser feito ( )
Olhar e chamar a imprensa ( )
Olhar e chamar o representante do poder público? ( )
Olhar e sair correndo ( )
Nenhuma das alternativas( )
Outros sugestões _______________

Regiane 33 anos pedagoga especialista em Educação Especial, professora da Rede Municipal, agora numa Sala de Recursos do Ensino Fundamental na descoberta de como trabalhar com crianças que possuem outras necessidades especiais, diferentes das que eu previa (dificuldade de aprendizagem)



quinta-feira, 24 de junho de 2010

VALE A PENA MUDAR TUDO POR AMOR?

Juliana


Olá Citrus!

Hoje eu acordei um pouco tarde, eu confesso, mas viajei de novo e tava bem cansada... daí acordei pensando o que eu iria escrever hoje. Fui dar uma olhada no jornal da minha cidade e li uma matéria com esse título “VALE A PENA MUDAR TUDO POR AMOR?”, nossa, a minha cara esse tema, não é?
Mas eu só vou lançar algumas questões aqui e vou tentar ser totalmente imparcial, ok? Vamos lá!

Uma pessoa conhecida minha e muito querida, namorou durante nove anos um menino que para toda a família dela parecia o garoto perfeito. Compartilhavam da mesma religião, da mesma profissão e aparentemente se completavam. Nesses nove anos essa minha amiga não ia a quase nenhuma das comemorações e eventos, como: casamentos, aniversários, bodas ou velórios. E hoje, passado esses nove anos, ela terminou o namoro e agora a gente sabe que a “perfeição” não era tão perfeita assim, ela mudou tudo por amor, ele não gostava de convivência com pessoas que não fossem seus próprios pais e parentes próximos, e ela aceitou, ele tinha atitudes classificadas até então como timidez, mas p/ muitos soava como antipatia, e ela fechavam os olhos para isso... e agora tudo transbordou...Ela deu um basta nisso e começou a viver uma vida que ela mesma não lembrava que ela gostava de viver, ela conseguiu entrar em contato com ela mesma, com o seu eu adormecido.

Quando leio: “Vale a pena mudar tudo por amor?” eu fico pensando que esse mudar tudo só tem a ver com as mulheres, é muito difícil vc encontrar um homem que tenha mudado tudo por uma mulher, eu não conheço. Pq nós mulheres temos essa mania de nos moldarmos ao que os homens desejam???
Conheço mulheres fortes, corajosas, admiráveis, mas quando estão de frente com seus maridos, ficam praticamente irreconhecíveis!

Vale à pena mudar tudo por amor??? Pq tem que ser tudo, não pode ser um pouco de cada lado e assim o casal fica completo, fica inteiro. Se só um lado mudar tudo, uma parte vai ficar manca e só a outra completa. È possível viver uma vida inteira negando o seu eu, negando seus gostos, seu jeito, suas vontades???

“Vale a pena mudar TUDO por amor?”

Juliana Neves – cristã, solteira, regente formada, cantora, professora de canto, artesã, vendedora, agora blogueira e um dia empresária. Sempre ligada na vida das celebridades, ama loucamente os amigos e parentes. 80% razão e 20% paixão!!!

terça-feira, 22 de junho de 2010

O CUIDAR DE MIM

Letícia
Hoje lendo um trecho da entrevista de Laís Bodanzky, me fez parar, repensar e querer dividir com vocês:

“Tudo que é pra mim, penso: “Ah, deixa pra depois”. Sabe aquilo que falam, na hora do voo, que, se acontecer uma pane, primeiro coloque a máscara de oxigênio em você e depois na criança? Eu sempre pensava: “Por que não antes na criança?”“. Depois é que percebi: se o adulto não está bem, como vai cuidar da criança? Eu ainda estou na busca de colocar a máscara primeira em mim. Quando você quer dar conta de tudo, quer é não fazer feio para os outros. Acontece que às vezes faz feio para você mesma. “(Laís Bodanzky na revista TPM (02.06.2010 por Ariane Abdallah).

Você muda o foco, mas desfoca o restante?! Infelizmente não é só a maternidade que faz isso na vida, assim como também a busca por uma carreira promissora, uma grande paixão, um grande projeto, estudos,... Desde que comecei a “blogar” tenho pensado muito em mim, sobre mim e o que NÃO quero pra mim. Através desta reflexão (aos poucos) tenho buscado “O CUIDAR DE MIM” e consequentemente dos que estão à minha volta.

A Natália (Citros) dá risada quando digo que estou procurando envelhecer com saúde, fazendo minhas duas horinhas semanais de “condicionamento físico”, mas essa é a pura verdade, se conseguir isso já me dou por satisfeita, mas tenho buscado MAIS (mas...nem sempre com sucesso). Semana passada, comecei uma dieta e consegui perder 1Kg, o que rapidamente foi reposto durante o final de semana.

A saúde é apenas um dos itens que devemos cuidar, Tom Coelho diz em seus estudos que temos sete pilares que nos sustentam (eles os chamam das Sete Vidas - família, carreira, saúde, a cultura, a comunidade, a matéria e o espírito). Desenvolver novas habilidades, tentar olhar as coisas com entusiasmo e prazer, querer aquilo que tenho, planejar, estabelecer, cultivar bons amigos... e tentar buscar a Deus acima de tudo! Alinhar esses pilares não é nada fácil. Precisa de força e determinação (assim como uma boa dieta, rsrs).

"Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" Romanos 7. 24

"Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim porque és morno, e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca." Apocalipse 3:15, 16

Eu não quero isso pra mim! E você? Tem feito “feio” para você mesmo?!

Letícia, 32 anos, mestre em Design, coordenadora de produção e artes gráficas de uma distribuidora, professora universitária em um curso de engenharia (tudo a ver), ama arte, artesanatos (só não tem muita habilidade pra coisa). E acima de tudo, mãe da Nina.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

PERGUNTAS DIFÍCEIS - O QUE É ORGASMO?



Leilany Arruda

é gentem, outra segunda-feira braba, e você ainda em ritmo de final de semana de jogo do Brasil! Mas simbóra trabalhar que nem só de festa vive o brasileiro!

E eu agora sou vendedora de conselhos (essa é minha mais nova ocupação). Minha filha de 13 anos estava explicando para minha filha do meio de 6 anos o que significa ter um blog e aí veio a pérola: _É um site na internet onde a mamãe dá conselhos. Na verdade, se alguém clicar nas propagandas que tem lá no blog ela estará vendendo os conselhos, pois aí o Google dará dinheiro para ela!! Mas a gente não pode clicar, porque o google sabe quando foi alguém daqui de casa que clicou! Achei o máximo! morri de rir.... Aí, na minha próxima declaração de imposto de renda entrará; ocupação: "Vendedora de Conselhos"! Só não sei se precisarei declarar, pois ainda não tive nenhum ganho com isso... então até lá dou os conselhos de graça mesmo!
E seguindo a série de perguntas difíceis (se vc não conhece a série precisará ler esse post antes)

Vamos iniciar com a pergunta mais difícil que já tive que responder por aqui!

Vai imaginando a saia justa. Criança de 7 anos vira para a mãe e pergunta:

_O que é orgasmo?

Perguntei: _onde você ouviu essa palavra? Eu não lembro literalmente a resposta, mas era algo fora do contexto sexual! Aí lembrei que já tinha lido a orientação nesse livro e dei a resposta parecida com a que estava lá e é ela que está aqui.

é um sentimento bom, uma grande alegria que os adultos sentem quando estão com a pessoa que amam. Um sentimento que faz bem para o corpo e para o coração.

E você, como sairia dessa saia justa? Comente aí!!


Leilany tem 34 anos, é Pedagoga, mestre em Educação pela Universidade Federal de São Carlos. Mãe de Laura (13), Sofia (6), Sara e Daniel (1,8). Casada há 15 anos com Marcus. Atua na área da educação há mais de 15 anos, chefiou equipes e atualmente coordena uma casa, o exército de filhos, a empregada, presta assessoria na área de Trabalhos Acadêmicos e escreve para os blogs CRAZY MOM e CitroNelas.

domingo, 20 de junho de 2010

No tempo do Senhor

Leila

Hoje não poderei ter uma mensagem auspiciosa como diriam alguns. Minha mensagem hoje é de tristeza, porque afinal a vida é feita de momentos de alegria e de tristeza, momentos de dor e de não dor. Diz Salomão, segundo a Bíblia o mais sábio dos homens que: "Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo para nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir, tempo de prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora; tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz."
Hoje é meu tempo de chorar e de calar. Nunca antes em minha vida houve um tempo tão grande de caminhar no deserto e eu pergunto: Até quando Senhor? O que Tu queres Senhor? Há momentos que não podem ser explicados, só sentidos, chorados. Hoje eu choro pela dor de meu pai.

Leila Arruda, 59 anos, pedagoga, mestre em assentamentos humanos, professora de Didática do IESB, coordenadora do núcleo Freinet de Bauru, mãe de 3 filhos (Leopoldo, Leilany e Letícia) e vó de 6 netos.

HOMENAGEM AS BARDELAS

Juliana
Olá Citros!!!

Fiquei devendo um artigo no final de semana passado, mas não me esqueci. Por isso estou vindo com ele hoje.
Vamos voltar umas semaninhas...
Numa quarta gelada, nos as bardelas, conseguimos nos reunir para uma noite totalmente feminina. Acreditem, fazia 8 anos que isso acontecera pela última vez... isso foi em 2002, quando a maioria era solteira, diferente de hoje que apenas eu sou A solteira!
Mas não pensem que ficamos 7 anos sem nos ver, não é meninas??? Encontramos-nos muito, nos casamentos, churrascos, aniversários e eventos bardelísticos. Mas um encontro totalmente feminino já fazia todo esse tempo aí.
Numa sociedade onde se acredita que mulher não consegue ser amiga de mulher por muita rivalidade, ou que só se encontram p/ “fofocar”, conseguimos ser exceção de tudo isso. Temos tantas coisas em comum! Outras nem tanto, mas é tudo isso que nos une e acima de tudo a vontade de nos mantermos amigas. Sabe, amizade muitas vezes a gente escolhe e tb escolhe cultivá-las, não é mesmo?? Obrigada por me escolherem amigas! E eu escolho vcs sempre e pra sempre!!!

Receita de vinho quente (não sei se vai ficar igual ao da Cris.)
Rendimento
10 porções
Ingredientes
1 1/2 xícara(s) (chá) de açúcar
quanto baste de canela em pau
10 unidade(s) de cravo-da-Índia
1 unidade(s) de casca de laranja ralada(s)
1 unidade(s) de casca de limão ralada(s)
1 litro(s) de vinho tinto
1 xícara(s) (chá) de Água
1 unidade(s) de maçã em cubos pequenos
Modo de preparo
Ferva todos os ingredientes por cerca de 10 minutos até que os sabores sejam extraídos para o vinho. Sirva de preferência em canecas de barro e bem quente.
Receita de chocolate quente
(ainda dá tempo de fazer antes do jogo)

Ingredientes: um litro de leite desnatado, uma lata de leite condensado, 4 colheres de sopa de achocolatado em pó, 2 colheres de sopa de amido de milho e canela em pó para polvilhar. Para preparar use o liquidificador e bata todos os ingredientes, com exceção da canela, leve ao fogo em temperatura média até engrossar e levantar fervura e está pronto, basta servir nas xícaras e polvilhar com a canela.

PS: Esse artigo é uma homenagem para todas as meninas bardelas, especialmente para Leilany que por motivos maiores não pôde estar nesse nosso encontro, e Tb para suas filhas (nossas primeiras bardelinhas), Laura, Sofia e Sara.
Juliana Neves – cristã, solteira, regente formada, cantora, professora de canto, artesã, vendedora, agora blogueira e um dia empresária. Sempre ligada na vida das celebridades, ama loucamente os amigos e parentes. 80% razão e 20% paixão!!!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A saga de uma torcedora!


Juliana

Bauru (rodoviária) – 07h50min – 13 Graus – aqui estou eu, esperando o ônibus p/ SP, todo encapuzada e vestida de Brasil, mas de quem foi essa idéia tosca de viajar no dia do jogo do Brasil??? Muito sono, dormi direto sem me mexer até o posto de parada... 9:30. Jogo da manhã: Nova Zelândia x Eslováquia – estava 1 a 0 p/ Eslováquia...mas pelo que parecia, só 2 pessoas estavam interessadas (sendo eu 1 delas)...09h50min – volta ao ônibus, vou dormir mais um pouco...até q o filme era interessante, mas precisava guardar energia p/ o jogo!
São Paulo – 12h20min – o ônibus chegou na hora certinha (q. bom!), eu toda empolgada, procurando os brasileiros empolgados....acreditem, a rodoviária estava quase vazia...só conseguia escutar do lado de fora as vuvuzelas...peguei um metrô rumo a Vila Madalena (não se animem achando que estava indo p/ um bar...) estava indo dar aula...quem mesmo inventou aula no dia de jogo??? estava no metrô toda empolgada, mas não encontrei a São Paulo que eu esperava...cadê as caras pintadas de bandeira? As camisetas amarelas? O que vi foram só umas poucas pessoas (que cheguei a contar 10), dentro do meu vagão com alguma coisa amarelinha ou verde...logo percebi que eu era a segunda mais equipada de Brasil, só perdi p/ um menino de uns 8 anos que estava de bandana, camiseta, rosto pintado....
São Paulo – Alto de Pinheiros 13h15min – almoço na minha Tia e aula de canto p/ minha prima...14h45min no carro com a Thamy, rumo ao metrô...TUDO PARADO! Nossa, entrei no clima total...eu e Thamy de rádio ligado bem alto, vidros abertos, e compartilhando com os outros brasileiros as nossas expectativas...Agora sim encontrei a São Paulo que eu queria...mas, ainda estava a 30 min. Do meu destino final.
Metrô Vila Madalena rumo a metrô Santa Cecília (2 baldeações e 2 malas {pq tanta coisa p/ 2 dias?}) – acreditem, ainda estavam lotadas as estações e demorou bastante.
Santa Cecília – 15h45min Cheguei ao meu destino final, a casa do meu irmão, estava eu puxando mala pela rua...tudo fechado...todo mundo assistindo ao jogo e eu andando até o prédio, morrendo de calor. Qd cheguei ao prédio, tinha uma galera assistindo ao jogo no saguão, eles olharam p/ mim com tanto espanto...acho q eu era a única doida toda equipada p/ o jogo que não estava assistindo ao jogo (mas quem mesmo inventou de ir p/ SP no dia de jogo???
São Paulo – 19h30min – Brasil 2 a 1 na Coréia (razoável, só valeu a pena pela comida!), comi 2 pães com mortadela (perdigão Ouro – fantástica), coca cola (lógico), e agora estou coberta escrevendo esse texto. Essa foi a minha saga p/ conseguir assistir ao jogo do Brasil! VAMO QUE VAMO!
Juliana Neves – cristã, solteira, regente formada, cantora, professora de canto, artesã, vendedora, agora blogueira e um dia empresária. Sempre ligada na vida das celebridades, ama loucamente os amigos e parentes. 80% razão e 20% paixão!!!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

DESIGN É TUDO!

Letícia
Quando entrei na faculdade, a alguns bons anos, meu curso ainda se chama Desenho Industrial e toda vez que alguém me perguntava qual era a minha profissão era um grande dilema: ou passava horas explicando que eu não desenhava apenas parafusos, ou deixava as pessoas com cara de interrogação dizendo que eu fazia Design, pois além da vergonha de perguntar o que era, ela também sentia dificuldade em pronunciar o termo.
Hoje em nosso país, em quase totalidade dos cursos, a nomenclatura já passou a ser Design e oficialmente o profissional passou a ser designer, o problema que com a globalização e a web esse termo acabou “caindo na boca do povo” e tudo virou “design” de forma duvidosa ou equivocada, ligando o design ao valor da imagem, mas pouco pensando em seu conteúdo.
O que me irrita ainda mais é limitar esse profissional ao “técnico” não entendendo o design como um termo ligado diretamente à atividade projetual, relacionado à configuração, CONCEPÇÃO e elaboração de ALGO. Digo “algo” porque hoje este profissional vai além do “papel” e da “cadeira”, ele lida com a criatividade e através dela procura atender necessidades básicas, resolver o ambiente e propor soluções que nem sempre são palpáveis, visíveis.

Nunca peça para um designer projetar uma “Ponte”, e sim as possibilidades possíveis para atravessar um “Rio”. Designer Norueguês... Citado por Marcos Rocha (Design Connection/SP/2003).

Porém, apesar de achar que “Design é tudo”, sei que o designer não o é, e o trabalho de criação em certa medida, de transformação das idéias não deve ser realizado exclusivamente por designers e sim por um grupo multidisciplinar com melhores condições das atividades (voltadas à logística e à comercialização, seja lá qual for o setor), pensar juntos, com certeza trará resultados ainda melhores e até quem sabe mudar o conceito do mundo!!!
Letícia, 32 anos, mestre em Design, coordenadora de produção e artes gráficas de uma distribuidora, professora universitária em um curso de engenharia (tudo a ver), ama arte, artesanatos ( só não tem muita habilidade pra coisa). E acima de tudo, mãe da Nina.

terça-feira, 15 de junho de 2010

É COPA MULHERADA!

Natália
Pra muita gente essa terça demorou pra chegar, enfim hoje é Brasil X Coréia!!
E enquanto aguardava ansiosa por essa estréia vi algumas reportagens que me deixaram intrigada, como uma da Globo.com que ensinava as mulheres como se comportar na copa fingindo entender alguma coisa. Dicas como o nome do jogador mais falado é provavelmente do jogador que está jogando melhor, pode elogiá-lo sem medo. Affff!
Uma mulher não precisa entender de futebol pra gostar de futebol! Eu mesmo, não entendo muita coisa e adoro assistir aos jogos. Eu imagino que existam mulheres que não entendem absolutamente nada e outras que sabem muito, mas pra que fingir, ou falar de alguma coisa só porque te disseram que todo mundo fala? Não é mais fácil perguntar? procurar saber? Ou mesmo ficar de boa, assistindo e ser feliz assim mesmo! Acredito que algumas matéria até tem a intenção de ensinar alguma coisa, mas na minha opinião algumas acabam por menosprezar a mulher, sua inteligência e sua capacidade.

Bom, eu acho isso né, sua opinião pode ser diferente. Comente aí!

Relógios meu e da Letícia!
Mesmo não sendo uma expert, estou no clima da copa! :)


Boooora assistir o jogão!!!

Beijokas Pipocas!


Natália, 22 anos, designer, por enquanto apenas encubadora de sonhos. Namora a dois anos com Thulio! Costureira, faladeira, fuçadeira. Ama JESUS, é apaixonada por arte, suas expressões, Cheiro de chuva e um bom cachorro quente...ai que fome! Há! Está de dieta! E mais um monte de coisas que conto depois! Ok? ;)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

PERGUNTAS DIFÍCEIS

Leilany Arruda
Você já deve ter se deparado, assim como eu, com aquela pergunta embaraçosa que criança faz e que vc preferia que não tivesse sido feita, aí, você respira fundo e:

(a) sai correndo

(b) responde: _pergunta para o seu pai.

(c) responde: _você ainda é muito novo pra saber disso menino!

(d) responde: _ você tem cada uma, hein?!

em qualquer um dos casos acima a curiosidade da criança não foi satisfeita, o que pode gerar nela um sentimento confuso, pensando que em relação a esse tema existe alguma "aura mítica", ou algo ruim... Aí, acabamos gerando um distanciamento da criança conosco quando se trata dessas questões, que em geral envolvem sexualidade, mitos e fantasias, relação dos pais, separação, espiritualidade, drogas, questões sociais e raciais... Esses são temas polêmicos e geralmente não há consenso sobre eles nem no mundo adulto, aí temos a tendência de fugir dessas conversas com as crianças... nosso medo de errar nos leva a omissão.

Estou propondo criar aqui (no espaço destinado aos comentários e em outros posts), ou se vc quiser mais espaço para falar sobre isso pode ser nesse outro blog, um espaço para sugerir como vc pode responder aos seus filhos, sobrinhos, alunos sobre as diferentes questões que aparecem no dia-a-dia.

Inaugurando essa série vão algumas orientações:
  • descubra o que exatamente a criança quer saber com aquela pergunta.

Ex: a criança pergunta ao pai o que é sexo. O pai que esperava ansioso por essa pergunta e (assim como vc) havia passado anos se preparando para respondê-la, abre a enciclopédia... e despenca na cabeça da criança uma série de informações sobre relação sexual, concepção, sexo seguro... e depois de 1 hora de bla bla bla a criança pergunta: _Mas o que eu devo responder aqui nesse papel... sexo feminino ou masculino?
Esse exemplo serve para vc entender que se não souber o que a criança quer saber, onde ela ouviu sobre o assunto, o que já sabe... vc não conseguirá ajudá-la e possivelmente a deixará ainda com mais dúvidas. Então, um bom começo é perguntar: _o que vc acha que é isso?
Em geral as crianças apresentam uma pré noção, um conceito raso sobre o tema e esperam que seja confirmado. No caso da pergunta "o que é sexo", quando a pergunta volta para a criança ela pode responder-lhe que sexo é namorar e se esse conceito (que não é completo mas tbm não é falso) se confirmado, muito provavelmente satisfará sua curiosidade, até o momento em que ela obtiver novos conceitos que desestabilizarão aquela pré-noção e, se ela se sentiu acolhida naquele primeiro momento de questionamento, poderá voltar a procurá-lo com a questão novamente quando poderá avançar um pouco mais em direção ao conceito.

  • responda apenas o que lhe foi perguntado de forma objetiva. Respostas curtas são sempre mais indicadas do que as mais detalhadas.

  • se vc não souber a resposta seja sincero e diga que irá procurar saber, mas não deixe de dar retorno à criança e nem "empurre" para outra pessoa que vc julga ser mais qualificada.

  • NUNCA minta! por mais constrangedora que seja a pergunta, a resposta sempre deve ser balizada pela verdade. O que fazemos nessas situações é adequar a verdade às competências da criança e de acordo com a realidade que a criança presencia (não adianta ser uma verdade idealizada, mas vivida).

  • Se for pego em uma mentira ou omissão, como quando a criança descobre que os pais não contaram sobre divórcio, ou adoção por exemplo, cabe reconhecer o erro, assumir que tiveram medo por não se sentirem preparados para essa conversa. O importante é a criança sentir que os pais de fato sabem que erraram, que se arrependem, vale falar sobre os sentimentos que estavam envolvidos nessa questão e que ela pode continuar confiando neles.
  • Quando as perguntas envolverem crenças pessoais, tais como morte, espiritualidade... o importante é responder de acordo com a Sua verdade, mas deixar claro para a criança que existem pessoas que vêm essa questão de forma diferente.

Bom, depois posto exemplos de algumas respostas que podemos dar a essas perguntas.

Quer saber mais sobre o tema? Leia:
BELLA, B. 50 perguntas embaraçosas que as crianças fazem! São Paulo: Alaúde, 2003.
MALDONADO, M. T. Comunicação entre pais e filhos: como falar e agir no dia-a-dia das relações familiares. 28 ed. São Paulo: Integrare, 2008.
SUPLICY, M. Papai, mamãe e eu. São Paulo: FTD, 1999.
WINNICOTT, D.W. A criança e seu mundo. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

Leilany tem 34 anos, é Pedagoga, mestre em Educação pela Universidade Federal de São Carlos. Mãe de Laura (13), Sofia (6), Sara e Daniel (1,8). Casada há 15 anos com Marcus. Atua na área da educação há mais de 15 anos, chefiou equipes e atualmente coordena uma casa, o exército de filhos, a empregada, presta assessoria na área de Trabalhos Acadêmicos e escreve para os blogs CRAZY MOM e CitroNelas.

domingo, 13 de junho de 2010

UMA ESCOLA DO FUTURO


Leila

Esta semana presenciei algo inexplicável. Conheci uma escola especial, aqui mesmo em Bauru, bem pertinho de minha casa. Um lugar que resume tudo que eu aprendi e que tentei realizar como diretora que fui de uma escola experimental, sobre o que deve ser a educação nos dias de hoje. O que vi?
Vi profissionais comprometidos com a criança e seu bem estar. Vi crianças felizes que aprendiam muito e desenvolviam atividades autônomas. Vi salas de aula que tinham vários ambientes de aprendizagem. Vi crianças pequenas cujos professores só falavam em “outra língua” e eram entendidos por todos. Algumas crianças retornavam na língua materna, outras já respondiam na “língua estranha” tornando tudo “muito natural”. Vi uma educação que põe limites para que possa caminhar rumo à autonomia.
Vi uma escola em que todos desenvolvem atividades, porém não necessariamente a mesma. Cada criança tem seu projeto, seu objetivo. Vi uma educação que procura desenvolver o máximo de cada um, assim como dizia Freinet, a Pedagogia do Sucesso.
Lembrei-me de Saviani quando diz que com a repetição de procedimentos, a criança desenvolve uma “segunda natureza” e cria sua independência. Para Saviani a liberdade só virá após muitas repetições e que estas necessariamente não são enfadonhas.
Com a roda da conversa, cuja duração é de quase uma hora, pude verificar que as professoras trabalham noções de tempo, espaço, raciocínio, oralidade, escrita, percepção auditiva, desenvolvimento ritmo e motor, além de atitudes de atenção, de ouvir o outro, de saber falar e esperar sua vez.
Visitando esta escola, (e fiquei lá durante muitas horas) verifiquei na prática, aquilo que vejo sempre na teoria e que já havia no passado experimentado... É possível uma escola revolucionária: basta ter um projeto e profissionais preparados...para isso é preciso priorizar: além da seleção inicial, não há como realizar um bom projeto sem ter-se várias horas reservadas para estudo, para planejamento e para avaliação. É preciso professores que sejam de uma única escola...é preciso pagar bem a estes profissionais...é preciso tornar o sonho de um, um projeto coletivo.
Pude mais uma vez concluir que para uma educação de qualidade não precisa muito, mesmo sendo esta, uma escola com condições financeiras especiais. Mesmo sendo uma escola cujo nível econômico dos alunos pertence à classe A, mostrou que é possível fazermos uma boa educação com materiais não tão caros...basta termos um projeto que vise a criança e seu desenvolvimento através da cultura e das áreas do conhecimento. É preciso termos objetivos claros e que levem a um conhecimento profundo. A educação de qualidade é possível... Ainda há esperança...

Leila Arruda, 59 anos, pedagoga, mestre em assentamentos humanos, professora de Didática do IESB, coordenadora do núcleo Freinet de Bauru, mãe de 3 filhos (Leopoldo, Leilany e Letícia) e vó de 6 netos.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Olhar para a educação de deficientes

Regiane

Bom dia pessoal! Meu tempo hoje está muito curto e acredito que não terei tempo de postar mais tarde, então para hoje, deixo uma pequena reflexão sobre o olhar diferenciado que devemos ter sobre a educação de deficientes. Vigotsky já havia escrito sobre isso há muuuitos anos, agora com o boom da inclusão essa citação cai como uma luva.

Espero que gostem e colaborem com a divulgação dessa visão.

Visão de Vigotsky sobre deficiência

"A humanidade sempre tem sonhado com o milagre religioso: que os cegos vejam e os mudos falem. É provável que a humanidade triunfe sobre a cegueira, a surdez e a deficiência mental. Porem a vencerá no plano social e pedagógico muito antes que no plano médico-biológico. É possível que não esteja longe o tempo em que a pedagogia se envergonhe do próprio conceito de “criança com defeito” (...) O surdo falante e o trabalhador cego, participantes da vida geral, em toda sua plenitude, não sentirão sua deficiência e não darão motivo para que os outros a sintam. Está em nossas mãos o desaparecimento das condições sociais destes defeitos, ainda que o cego continue sendo cego e o surdo continue sendo surdo."

Vigotski, L.S. Fundamentos da defectologia. Em obras completas. Havana: Editorial Pueblo Y Educacion, Tomo V (1995, p.61)

Regiane, 33 anos, pedagoga especialista em Educação Especial, atuo como professora de educação especial na rede municipal de Bauru, sou cristã, casada há 7 anos e professora da Escola Dominical.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Fãs, a difícil descrição!

Juliana

Olá Citronelas, mais um dia frio e mais uma quinta-feira toda minha!!!
Ontem tivemos uma noite de meninas muuuito gostosa, os detalhes deixarei p/ outro dia...heheheheh
Essa semana não tive só alegrias, pois nem sempre estamos em cima da montanha, as vezes estamos nos vales. Mas vale lembrar q depois de um vale sempre há uma montanha, e estou subindo nela agora, junto com meus parentes!!!
Então, hoje resolvi postar algo mais leve, um artigo que já tinha escrito e deixado na manga p/ algum dia desses....e é hoje que ele vai!
Dedico ele a todas as pessoas que tiveram um “ídolo” (não me levem a mal, mas é o único nome que encontrei), ou p/ quem nunca teve e não entende o que é ter. Faço das palavras da Daniela as minhas palavras!!!
Bjks

O primeiro vídeo foi feito em 2001 e o outro agora em 2010...vejam o que mudou!!!

http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM1267753-7822-FA+SE+DECLARA+PARA+MILTON+NASCIMENTO,00.html

Vejam como a vida pode mudar tanto, mas outras coisas podem continuar iguais! Ah independentemente de quem for a pessoa admirada.

http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM1273366-7822-DANIELA+LEMBRA+DECLARACAO+PARA+MILTON+NASCIMENTO,00.html


P.S.Ninguém precisa me dizer que o único ídolo que devemos ter é Jesus, pois ele sempre foi e será o meu único ídolo, mesmo!!!



Juliana Neves – cristã, solteira, regente formada, cantora, professora de canto, artesã, vendedora, agora blogueira e um dia empresária. Sempre ligada na vida das celebridades, ama loucamente os amigos e parentes. 80% razão e 20% paixão!!!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

A construção do meu “eu”

Letícia
Semana passada, recebi um prospecto de um curso para liderança no qual dizia - somos a somatória de todos os feedbacks que recebemos desde a vida intra uterina. E aí?! Ah... logo minha cabeça foi além, comecei a refletir de como somos construídos e a resgatar todas as pessoas importantes que passaram e passam em minha vida, numa viagem de recordações infindáveis de amigos mais que especiais.
E é nessas retrospectivas que vemos o quão especiais foram essas pessoas, mesmo que tenham passado como meteoros e desses, eu tenho vários.
Pai e mãe nem se fale, estes me constroem até hoje como no primeiro dia. Meu irmão, minha irmã (vocês já a conhecem bem) sempre foram modelos tanto para as coisas boas, como para as ruins, neles como através de um espelho, visualizava os caminhos corretos a percorrer. Tenho dó da minha filha, se irmãos não tiver, pois esses, são tijolinhos que a gente carrega pro resto de nossas vidas.
Tive amigas de escola: primário, ginásio, colegial, faculdade... Tinham as inseparáveis... Tinha as de infância do bairro, assim como as da adolescência que compartilharam os primeiros amores, as primeiras peripécias,... cada uma dessas, mesmo com a distância, carrego sempre comigo, assim como minhas primas.
Hoje tenho as Bardelas da vida que sempre que posso, quero estar junto. Tem também amigos que a vida nos trás de presente através do trabalho, aqueles que a gente aprende amar de tanto conviver, e que apesar das mudanças da vida, a gente nunca irá esquecer.
Tem aqueles que infelizmente, a morte nos separou como um furacão, quebrando os laços fortes, deixando apenas a saudade e lembranças.
Eu como cristã tenho muito das autoridades da minha vida, seja ela um pastor, como também um bom “chefe” e falando neles, Deus me deu de presente dois (cabelo e cabeça) que me construíram muito onde muitas vezes enxergo deles em minhas ações.
Tenho amigas que sempre a vida nos fez encontrar, mas foi através dos nossos casamentos e filhos que o vínculo cresceu e floresceu (por falar nisso, Elisa estamos te esperando!!!).

E assim vai, a construção do meu “eu”, isso que nem citamos aqui a cultura, a língua o ambiente e os nossos formadores intelectuais. Seja lá como for, considerando ou não a “Zona de Desenvolvimento Proximal de Vigotski”, ou a “lei de equilíbrio e desequilíbrio de Piaget” me sinto construída e desconstruída a cada minuto, por cada um desses em uma eterna somatória da vida.

O que é um grupo? - Madalena Freire
Eu não sou você
Você não é eu
Eu não sou você
Você não é eu
Mas sei muito de mim
Vivendo com você.
E você, sabe muito de você vivendo comigo?
Eu não sou você
Você não é eu
Mas encontrei comigo e me vi
Enquanto olhava prá você
Na sua, minha, insegurança
Na sua, minha, desconfiança
Na sua, minha, competição
Na sua, minha, birra infantil
Na sua, minha, omissão
Na sua, minha, firmeza
Na sua, minha, impaciência
Na sua, minha, prepotência
Na sua, minha, fragilidade doce
Na sua, minha, mudez aterrorizada
E você se encontrou e se viu, enquanto
olhava prá mim?
Eu não sou você
Você não é eu.
Mas foi vivendo minha solidão
Que conversei com você
E você, conversou comigo na sua solidão
ou fugiu dela, de mim ou de você?

Eu não sou você
Você não é eu.
Mas sou mais eu, quando consigo
Lhe ver, porque você me reflete
No que ainda sou
No que já sou e
No que quero vir a ser...
Eu não sou você
Você não é eu.
Mas somos um grupo, enquanto
Somos capazes de, diferencialmente,
Eu ser eu, vivendo com você e
Você ser você, vivendo comigo.


Letícia, 32 anos, mestre em Design, coordenadora de produção e artes gráficas de uma distribuidora, professora universitária em um curso de engenharia (tudo a ver), ama arte, artesanatos ( só não tem muita habilidade pra coisa). E acima de tudo, mãe da Nina.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Não se Pré + Ocupe!

Natália
Aloha! Terça de uma semana bem fria por aqui hein! Essa tosse que não passa, vai me deixar com o abdômen de tanquinho. Mas lá vamos nós ao que interessa, o post!

Tem sido um exercício constante pra mim não me preocupar antecipadamente com as coisas. Com relação a casamento mesmo, é um bom exemplo. Como a ficamos ansiosos com tudo! Eu pelo menos quando comecei a falar de casamento com meu namorado fiquei. É muitas vezes difícil saber optar pela expectativa em vez da ansiedade, esperar pelo momento sem atropelar as coisas, sem deixar de curtir o presente também. E em tudo é assim, estamos constantemente ansiosos e preocupados com as coisas que precisamos, queremos ou vamos fazer, ou com o que vai acontecer. Domingo o Milton que é pastor lá na Vineyard falou sobre preocupação, e como deixamos de desfrutar de outras coisas por causa dela. Precisamos parar, observar e contemplar as coisas e as situações que vivemos, por que elas se vão e não voltam mais. Precisamos confiar em Deus e orar, afinal, é ele quem tem que reinar, não é?

Agora já não estou ansiosa como antes, estou curtindo essa fase! Mas às vezes não é fácil não, mas vamos seguindo nesse caminho! Ninguém por aqui está dizendo pra você jogar tudo pro alto e ficar olhando Ok?? rs Vamos usar uma palavra chique, Ponderar! ;)

Gente, mas como eu amo ver coisas sobre casamento, aí eu não resisti de novo em colocar aqui algumas diquinhas que a Constance Zahn deu no site da Casa e Jardim, são bem legais! Tem até minhas amadas luzinhas de natal aí!! Só me deu mais vontade de fazer!


E aí gostaram? Deixa sua opinião aí!

Beijocas pipocas!

Natália, 22 anos, designer, por enquanto apenas encubadora de sonhos. Namora a dois anos com Thulio! Costureira, faladeira, fuçadeira. Ama JESUS, é apaixonada por arte, suas expressões, Cheiro de chuva e um bom cachorro quente...ai que fome! Há! Está de dieta! E mais um monte de coisas que conto depois! Ok? ;)

segunda-feira, 7 de junho de 2010

EDUCAÇÃO DEMOCRÁTICA

Leilany
Temos presenciado atualmente um fenômeno chamado overparenting, ou hiperpais. São aqueles pais que desejam que seus filhos tenham TUDO o que eles não puderam ter.

Os hiperpais, em geral, colocam os filhos no centro ou no topo da família, o que representa algumas inversões de papéis ou formas pitorescas de tratar os filhos tais como:
  • dar aos filhos tudo o que desejam na ânsia de suprir todas as suas necessidades;

  • ter a opinião das crianças como determinantes nas principais decisões que precisam ser tomadas pela família (compra do computador, do carro, destino de férias...);
  • acolher qualquer queixa que o filho traz acerca das autoridades escolares sem confrontar com o outro lado, já tomando partido e indo para cima dos profissionais da educação;

  • falta de consequência direta dos seus erros.
  • mediam todos os conflitos que o filho tem, impossibilitando que a criança lide com eles.

  • cuidado extremado com a higiene.

  • não obrigam a criança a nada, afinal de contas temos que educar pelo diálogo (ir a igreja, escola, comer, usar roupas adequadas ao clima...)

Aqui no meu condomínio tenho visto uma versão interessante e diferente gerada por esses modismos educacionais que se manifesta mais ou menos assim:

  • levar ao médico a cada tosse que o filho dá (literalmente).

  • as crianças até 7 anos ficam dias a fio sem ir a escola, qualquer motivo serve (em geral gripe), aí ficam soltas no condomínio brincando e se divertindo, saboreando a vida (mas não foram à escola porque estavam gripados?)... minha filha de 6 anos começou a se queixar diariamente para ir a escola, visto que suas amigas em massa faltam, são em média 3 faltas por semana... descobri analisando esse fenômeno a origem da falta de disciplina para o trabalho que grande parte do povo daqui tem, pois é na infância que se começa a criar disciplina para o estudo e para o trabalho.

bom... em minha análise, o que esse tipo de educação gera são filhos despreparados para o mundo social, o mundo do trabalho, consumistas e pequenos tiranos. Esse fenômeno iniciou-se na década de 70, quando a psicologia divulgava ao grande público as descobertas do desenvolvimento infantil e a sociedade passou a questionar a estrutura autoritária da família substituindo-a por um modelo democrático. Ok, em tese concordo com isso, não dá para andarmos para trás e pensarmos em um modelo de família em que todos vivem com medo da repressão paterna, mas o que vemos hoje é apenas um novo déspota no trono... a criança. Educar pelo diálogo não representa deixar de dizer não!

Educar com princípios democráticos não representa que a criança pode ver o que quer na internet, quanto tempo quiser e onde quiser!

Educar para a autonomia não representa que a criança tem maturidade para fazer escolhas que o pai deve fazer por ela!

Educar com amor não representa tomar partido sempre do filho!

Abramos os olhos e o coração, pois para educar filhos autônomos, saudáveis e felizes é necessário primeiro dizer não, se necessário deixar chorar, aguentar firme diante das birras, orientar No caminho...

Coragem!!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O que esperar dessa vida?



Regiane Montilha

Diante dos últimos acontecimentos ocorridos em apenas uma segunda-feira, tanta coisa já foi dita, tanta lágrima foi derramada, tantos "re-planejamentos " foram esboçados...O tempo vai passar e agora não há mais nada a ser dito/feito, mais nada a lamentar, a hora agora é de esperar silenciosamente nas promessas do Senhor!

Quais são os nossos planos? Quais são os planos que Deus tem para as nossas vidas?

“O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do SENHOR.Provérbios 16.1

Devemos sempre nos lembrar qual é o nosso papel nesse mundo e pedir ao Senhor paciência para entendermos e passarmos por tudo isso. Devemos ainda nos silenciarmos quando Deus fica em silêncio conosco. http://1toke.wordpress.com/2010/06/02/silencio/ (Senhor me ensina aprender com seu silêncio)! E ao final de tudo isso, devemos ainda pedir para que Ele nos perdoe pelos momentos de rebeldia e nos livre do mal no nome do filho Dele que sofreu e morreu na cruz, mas, venceu a morte por amor a nós.

É hora de silenciar!

Regiane, 33 anos, pedagoga especialista em Educação Especial, atuo como professora de educação especial na rede municipal de Bauru, sou cristã, casada há 7 anos e professora da Escola Dominical.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Tem alguém aí?!


Juliana


Depois de um texto lindo como o da Lê e tb os outros da semana, fico até encabulada de escrever um texto desabafo, eu até tinha umas coisas mais singelas p/ escrever, mas achei melhor escrever do que senti esses dias...achei mais coerente com meus sentimentos...hehehehehe

Então vamos lá...esse fim de semana sofri um de choque de realidade, de repente acordei na segunda me sentindo incompreendida, sozinha, sem ter com quem falar, ou melhor sem ter quem me ouvisse, então comecei a fazer minha auto seção de psicologia.

Existem pessoas que nasceram p/ falar e outras p/ escutar. E COMO eu conheço pessoas que gostam de falar, nossa, tem gente q não deixa vc contar 1 frase de nada, parece q a sua vida não tem nada de interessante, só a dela...isso normalmente não me irrita pq eu gosto muito de escutar, e detalhadamente, mas qd vc quer ser ouvida...

Então fui remoer tudo o que me aconteceu, tudo que eu estava sentindo...e algumas coisas passaram, mas uma específica não, eu sabia que eu tinha q compartilhar com alguém q só me escutasse...então ontem, escrevi um email gigante p/ uma amiga (coitadinha, deve ter ficado ½ hora p/ terminar de ler), e daí qd foi hoje...tudo tinha passado, tinha sido enterrado, me senti até estranha de não querer mais pensar no assunto e nem falar nele...bom, o texto de hoje é esse pequeno desabafo. Sei que não sou de ficar expondo meus sentimentos, mas gostaria que esse texto servisse p/ pensarmos que as pessoas que nos escutam tb gostam de ser ouvidas...não sejamos egoístas e deixemos os outros falarem! E p/ finalizar vai à música que ensaiei hoje, acho q completa meu sentimento.
Bjks

“É, mas tenho ainda muita coisa p/ arrumar. Promessas que me fiz e que ainda não cumpri. Palavras me aguardam o tempo exato p/ falar, coisas minhas talvez vc nem queira ouvir. Já sei olhar o rio por onde a vida passa, sem me precipitar e nem perder a hora, procuro no silêncio que há em mim e basta, OUTRO TEMPO COMEÇOU P/ MIM AGORA...”


Juliana Neves – cristã, solteira, regente formada, cantora, professora de canto, artesã, vendedora, agora blogueira e um dia empresária. Sempre ligada na vida das celebridades, ama loucamente os amigos e parentes. 80% razão e 20% paixão!!!

terça-feira, 1 de junho de 2010

A BAGUNÇA DO MEU CÉU


Letícia

A cada dia fazemos mil planejamentos de como será “se”... Prospectamos namoro, casamento, filhos, casa nova (grande!!!),... até mesmo uma vida eterna é prospectada, mas, inúmeras vezes esse “se” nunca chega, e o que era para ser vivido plenamente e planejado, fica bagunçado.

Quantas são as dicas de como organizar a vida, tempo, casa, armários, carreira, escritório, finanças,... tem até dica de como se organizar para a Copa de 2010.
Minha vida anda meio de ponta cabeça (já faz um tempo), a iniciativa para colocar tudo isso em ordem, acaba sumindo no final do dia. A culpa maior fica pela falta de tempo e espaço. Tenho lido vários textos que falam sobre planejamento e organização, mas acho que o que tem faltado mesmo é um mapa mental e olha que isso também já existe!

Foi lendo um desses textos (Planeje sua vida de Paulo Araújo) que acabei me decidindo por esse blog, uma das perguntas que ele sugeria era a seguinte "O que eu gosto de fazer e que faria até de graça?", optei em terapia de grupo online. Acabei descobrindo que apesar de eu ainda não ter arrumado meu guarda-roupa, nem contratado uma personal styliste, nem jogado todos os meus papéis do mestrado, nem organizado os Cds da minha prateleira, muito menos me mudado para uma casa maior,... que posso meio a eterna bagunça que minha casa e minha vida virou, olhar com os olhos da tia Kiki e fazer daqui e agora O Meu Céu Senhor!

“... O meu Céu, Senhor?! Ai, o meu Céu! E a boquinha a escorrer leite me sorrindo satisfeita; é o ressonar tranqüilo do filho, que se deita. E a chegada do marido; a partida para a escola... O Céu é o mundo corrido do dia-a-dia de agora. É a revoada dos filhos, partindo para o amor! E este amor se renova n'outro amor: filho em flor!

O meu Céu, Senhor? É a cadeira de balanço, balançando de mansinho. . . o fio de lã se enrolando em camadas de arminho: minha mãe tricotando o casado do netinho. O Céu é a luz dos seus olhos, as veias de suas mãos. . .

O meu Céu, Senhor? E o amor, o carinho que vão alisando o caminho tortuoso desta vida. É o nascer de esperanças no sorriso das crianças que o Senhor mandou pra mim. O Céu é participar, é viver os Teus mandados, é descobrir a beleza entre traços mal traçados. É dirigir os meus passos, é dar conta do recado! E suportar com alegria, com orgulho e valentia, o peso no meu coitado. O sabor da vitória, por pequenina que seja, não pode ser suplantado pelo "doce fazer nada"...”

Letícia, 32 anos, mestre em Design, coordenadora de produção e artes gráficas de uma distribuidora, professora universitária em um curso de engenharia (tudo a ver), ama arte, artesanatos (só não tem muita habilidade pra coisa). E acima de tudo, mãe da Nina.

Casóriu! (Calma ainda não é o meu)

Natália

Semana corrida! E ai gente?!
Hoje faço 2 anos de namoro e queria postar alguma coisa que tem um pouquinho a ver com isso. Casamento! Há! Pois é, casar já não é mais o sonho de toda menina de 15 anos, mas ainda é o de algumas de 15, 20, 25, 30 e por aí vai! É um grande sonho pra mim também, mesmo eu sabendo que não vou poder fazer “o casamento” no quesito festança hehehe. Tenho lá minhas idéias e vontades sobre esse “Grande dia”, que incluem algumas opções mais simples, caseiras e consequentemente mais baratas! (Eu acho né, pq ainda não cotei!) Mas gente seguem aí algumas imagens de alguns casamentos que são quase que #dojeitinhoqueeuqueriaomeu.






Deu pra perceber que não me decidi, qnto ao dia ou a noite, masss ainda tenho um ano mais ou menos pra ver isso com o meu bem! rs

E você? Gosta dessa coisa meio alternativa? / Odeia casamentos? / É mais classica?
Deixa sua opinião aí pra gente saber!!

Beijokas pipokas!

Essas fotos são do ruffledblog.com/
Tem tanta coisa linda por lá!! Entra pra ver!

Natália, 22 anos, designer, por enquanto apenas encubadora de sonhos. Namoro a dois anos com Thulio! Costureira, faladeira, fuçadeira. Amo JESUS, sou apaixonada por arte, suas expressões, Cheiro de chuva e um bom cachorro quente...ai que fome! Há! Estou de dieta! E mais um monte de coisas que conto no perfil depois! Ok? ;)